sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DEUS VAIDOSO OU AMOROSO?


Em toda a história da humanidade vemos homens e mulheres com a tendência vaidosa de querer ser como Deus, de querer ser tratado como tal e ser adorado e reverenciado por todos! Mas nós, “cristãos”, sabemos que só o Deus Trino pode ser adorado. A Bíblia afirma que Ele mesmo ordena que o louvemos, a igreja foi predestinada a isso (Ef 1:5-6), porém, muitos não entendem e não gostam de ouvir que Deus é supremo e que faz todas as coisas para sua glória, ou que exalta a si mesmo e busca o louvor do ser humano para si, pois a própria Bíblia também nos afirma que nós, “seres humanos” não podemos agir assim, pois seriamos vaidosos e cairíamos em idolatria. E além do mais, não gostamos de pessoas que agem assim, pessoas que se inspiram em sua própria inteligência ou força ou habilidade ou boa aparência ou riqueza. Não gostamos da atitude dos eruditos que tentam exibir seu conhecimento. Não gostamos daqueles que ficam se vangloriando (O meu é maior! O meu é melhor! O meu é mais bonito!). Então, porque Deus parece agir assim, quando busca glória para si no louvor dos homens? Parece Deus ser vaidoso? Não! Deus é amor (1Jo 4.8; 4.16)! E o amor não busca os seus interesses (1Co 13.5), a não ser na alegria dos outros!
As regras de humildade pertinentes à criatura não podem se aplicar igualmente ao Criador. Ao preservar sua própria glória, Ele preserva a base de nossa alegria. E isso é amor!


Por Deus ser o único, Ele precisa existir para si mesmo para poder existir para nós. Se Deus fosse dar as costas a si mesmo como fonte da alegria infinita, deixaria de ser Deus. Estaria negando o valor infinito da sua própria glória, estaria dizendo que existe algo mais valioso fora dele mesmo e isso seria idolatria.


Temos que entender que Deus é amor, exatamente por isso, Ele exalta a sua glória e busca incansavelmente os louvores do seu nome no coração do seu povo, pois se considerarmos o seu infinito poder, sabedoria e beleza, podem perguntar: o que Deus poderia dar para o nosso prazer que provaria seu amor por nós? Há apenas uma resposta: ELE MESMO! Se Ele nos priva de sua contemplação e comunhão, não importa o que mais Ele nos dê, não estaria nos amando! Por isso, mais uma vez afirmamos: DEUS É AMOR! LOUVEMOS O NOME DELE!



Esta pastoral foi escrita pelo Rev. Marcio Oliari, baseada nas idéias do livro “Teologia da alegria” (John Piper)

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